Os smartwatches — ou relógios inteligentes — podem contribuir para a detecção de alterações nos sintomas de Parkinson ao longo do tempo em pacientes nos estágios iniciais da doença. A descoberta é de um estudo publicado na NJP Parkinson’s Disease, da revista científica Nature. De acordo com os pesquisadores, esses dispositivos podem ajudar a entender a progressão da doença e a acelerar a aprovação de novas terapias.
O Parkinson afeta o sistema nervoso central e o sistema motor, causando sintomas como tremores, rigidez muscular, instabilidade postural e redução na velocidade e amplitude dos movimentos. No entanto, os sinais iniciais e a progressão da doença podem variar de paciente para paciente. Do ponto de vista do estudo, as ferramentas tradicionalmente utilizadas para rastrear o Parkinson são, muitas vezes, subjetivas e recolhem dados apenas nas visitas clínicas.
Imagem: Oleg Breslavtsev/GettyImages
Com isso, essas opções de rastreamento podem não retratar adequadamente a experiência cotidiana dos pacientes com a doença, o que têm contribuído para o ritmo lento no desenvolvimento de novas terapias, segundo os pesquisadores. Diante disso, os smartwatches poderiam ser uma alternativa para monitorar os sintomas do Parkinson, como o tremor e a redução dos movimentos. Além disso, dados adicionais podem ser coletados por meio de tarefas como toque de dedo e gravação de voz, para monitorar os sintomas relacionados à fala.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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