Um estudo piloto mostrou que os cachorros podem ser treinados para identificar a manifestação de sintomas de Transtorno de Estresse Pós-Traumático a partir do hálito. Entre 25 animais, dois foram sensíveis à diferença de odores humanos em ambiente de estresse ou não. A partir disso, foi indeferido que os cães de assistência de pacientes com o transtorno de estresse podem ser treinados para interromper consequências do distúrbio de forma precoce.
Imagem: Elva Etienne/Getty Images
Os humanos têm um “perfil de odor”, moléculas de compostos orgânicos voláteis que são emitidas a partir de secreções. Já foi comprovado que os cachorros conseguem identificar essas substâncias quando estão ligadas ao estresse, portanto, o próximo passo é estudar se eles podem detectar sinais de Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Atualmente, cachorros de apoio emocional são adestrados para se basear em comportamentos e evidências físicas.
Se o treinamento para identificar esses sintomas a partir do hálito for utilizado, as crises podem ser interrompidas antes das manifestações nas atitudes dos humanos. No estudo, 26 participantes doaram seu cheiro e 57% foram diagnosticados com o transtorno de estresse. Com eles, foram feitas sessões em que usavam máscaras faciais e eram lembrados de seus traumas, momentos em que o hálito era coletado. Então, os cães foram expostos a esses odores e atingiram uma precisão de identificação de estresse de 74 e 81%.
Fonte: CNN Brasil
Adaptação: Gabriela Rodrigues
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